Not Another Think Piece About Black Panther

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11 Dias de Motorhome no Leste Europeu

Telhados em Dubrovnik

Minha primeira experiência com motorhome foi tão boa que fiquei com a vontade de repeti-la. Depois de muitas tentativas, finalmente esse ano aconteceu a segunda edição.

Começamos as conversas e tratativas ainda em 2018 e fechamos as datas perto da virada do ano. Sabendo das restrições de férias de cada um de nós, escolhemos a segunda quinzena de julho como opção. Vale ressaltar esse ponto para lembrar que essa época é altíssima temporada, pois é verão no velho mundo. Por isso, alguns dos preços acabaram inflacionados.

Para escolher os lugares de interesse, utilizamos uma ferramenta online para adicionarmos pontos de interesse, atualizamos-na com informações e depois votamos nos locais, individualmente. Depois de começar com quase qualquer opção de destino, ficamos mais focados em cidades ao redor do Adriático, com foco em Itália e Croácia. Com a ideia de pegar o veículo e devolvê-lo no mesmo local para não gerar mais custo, nosso roteiro deveria ser um trajeto fechado e isso presumia uma travessia de balsa entre duas cidades litorâneas, como por exemplo Dubrovnik e Bari.

O board do Trello que usamos para nos ajudar a planejar a viagem.

Depois de olharmos alguns detalhes maiores sobre tempo, custo e quanto de liberdade essa travessia poderia nos dar (ou tirar), voltamos ao quadro de opções. Algumas simulações depois, decidimos refazer o itinerário e acabamos focando nos países que formavam a ex-Iugoslávia. A Itália permaneceu como ponto de partida, pois no nosso caso foi mais simples e barato conseguir vôos e alugar o motorhome em Veneza do que em qualquer outro dos nossos destinos.

Aproveitamos também para nos dividirmos de modo que cada cidade possuía uma ou duas pessoas responsáveis por ter um mínimo de informação sobre campings, pontos de interesse e restaurantes. No final das contas, todo mundo acabou sabendo um pouquinho de cada lugar.

Alguns aspectos do uso e da contratação do motorhome foram iguais aos da primeira vez, mas outros pontos eu gostaria de dar um pouco mais de atenção. Para começar, fez bastante diferença ter contratado e começado a viagem pela Itália, em comparação à Alemanha. Foram muitas mais trocas de email para fecharmos todos os detalhes e, do ponto de vista de infraestrutura, tivemos mais dificuldade para pegar e entregar o veículo. Mesmo dizendo que o aeroporto Marco Polo era uma opção para retirarmos o carro, a sede ficava há horas de distância, fazendo com que o nosso ponto de encontro fosse improvisado em um posto de gasolina. E, para a entrega, os vários postos com lavagem não estavam preparados para um veículo tão alto, ao contrário das instalações germânicas. Nada que diminua a experiência, mas certamente fatores a serem levados em consideração para quem decidir repetir-nos.

Os seis do lado de fora, em Kotor.

Os veículos são muito úteis e versáteis e o dia-a-dia de seu uso é simples. Tanto que mesmo em Dubrovnik, vimos gente que veio dirigindo desde a França ou a Holanda. No caso deles, claro, a customização era alta e passava por todo o tipo de coisas, desde brinquedos para crianças quanto decorações dos motorhomes. No geral, a maioria das pessoas tinha um conjunto de utensílios para ficar do lado de fora do veículo. E, avaliando em retrocesso, esse talvez tenha sido um outro aprendizado dessa viagem em relação a minha primeira. Como dessa vez éramos seis ao invés de quatro, teria valido bastante a pena ter alugado como um dos opcionais o conjunto de camping que incluía mesa e cadeiras para uso externo. Por não ter isso, tivemos de usar a estrutura dos lugares onde paramos, o que não foi necessariamente um problema. Não dá pra negar, por outro lado, que não foi tão cômodo ou versátil quanto poderia.

A grande maioria dos campings possui uma boa infra de banheiros, cozinhas e áreas comuns. Alguns vão um pouco mais além e isso é uma das razões da diferença de preço das diárias. No geral, os preços são acessíveis, como se fossem camas em albergues.

Dá até pra tomar um amargo dentro do motorhome!

Quando alugamos o motorhome, pedimos um veículo com seis lugares para dormir. Não dá pra negar que a opção de dois dos nossos em decidir dormir em barraca foi realmente acertada. Para entender: o motorhome possuía uma cabine na frente, com uma cama de casal em cima. Imediatamente atrás, duas mesas e na sequência pia, banheiro, porta e um beliche ao fundo. Durante o dia, esses lugares ao redor das mesas eram usados para alimentação, leitura e como assento nos deslocamentos. À noite, ambas as mesas (uma de dois e a outra de quatro lugares) viravam lugares para dormir. Nós acabamos as utilizamos em dias de chuva. Mesmo tendo sido muito úteis, não eram tão cômodas quanto os outros leitos, o que nos fez pensar que poderia ter sido inviável para dois adultos passarem os onze dias dormindo ali.

Um ponto que certamente nos decepcionou foi termos escolhido um modelo de veículo com duas camas de casal e no final das contas termos recebido um com um beliche. Essa informação talvez tenha se perdido no meio de vários mails ou então por ser um fornecedor italiano. Tenho minhas dúvidas. Quanto às roupas de cama, há duas opções. Ou você tem as suas, ou você aluga com eles. No nosso caso, acabei comprando por lá mesmo e trazendo de volta para o Brasil.

Outra coisa a ser considerada é que hoje temos como regra internet disponível em vários níveis. No entanto, isso não é necessariamente verdade por duas razões. A primeira, é que nem todos os campings possuíam conexão à grande rede de computadores, assim como nem todos os planos contratados em países da União Européia funcionam bem em países fora da zona, como é o caso da Bósnia. O segundo ponto é mais relacionado às situações onde você precisa de dados que está acostumado a consumir e acaba descobrindo que eles não estão lá, seja parcial ou inteiramente. Essa situação ficou muito clara para nós na hora de pensarmos em mobilidade, seja no uso de mapas quanto nos horários de transporte coletivo. Além disso, dê uma olhada em como os seus aplicativos estão ajustados e o impacto que isso dá nas decisões.

As estradas que pegamos, no geral, eram boas. A Croácia está investindo bastante em turismo e com isso as auto-estradas estão com pavimentação nova e bastante sinalização. No entanto, vias vicinais podem ser mais precárias. Por isso, fique esperto: dê uma estudada nos mapas e pegue informações em guias que estão disponíveis nos campings e nos centros de informação turísticas. Isso vai ajudar, sem sombra de dúvida. No restante dos países a situação das estradas era relativamente similar. A exceção ficou nas vias da Bósnia que se encontram nas imediações da fronteira com Montenegro. Ali tivemos um trecho de alguns quilômetros que foi um pouco mais difícil.

Durante os 11 dias, várias histórias aconteceram e, para não alongar muito esse texto, vou separá-las em alguns outros artigos, linkando com esse original. Então, friamente falando, essa página será viva, sendo atualizada com o nosso itinerário: Split, Dubrovnik, Kotor, Ljubliana e

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